A climatização deve estar na lista de preocupação dos criadores de galinhas, principalmente das confinadas, mas não pode sair do caderno de estudos do criador de galinha caipira poedeira e de corte.
O produtor de galinha caipira poedeira e corte, às vezes, não tem o interesse de entender mais sobre os detalhes que fazem melhorar o desenvolvimento de suas aves. Mas não descansaremos enquanto não conseguirmos transformar criadores de aves em produtores de galinhas caipiras.
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Um grande abraço, aqui é o Sandro Ribeiro, proprietário do Sítio SANCAIPI e criador do curso MANUAL DO CRIADOR DE GALINHAS CAIPIRAS COMERCIAIS.
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Os pintinhos ainda não estão preparados para realizar a regulação do corpo em relação a temperatura externa. Ou seja, o sistema termorregulador ainda não está preparado para as mudanças de temperatura.
Todo produtor precisa ter esses cuidados na construção do pinteiro e manter uma climatização adequada para a fase inicial.
Mesmo que more em uma região quente, os cuidados para evitar que a madrugada alcance temperaturas inferiores as recomendadas. Isso obriga o criador manter um sistema de aquecimento confiável e regulável para cada momento da fase inicial.
A observação de comportamentos também é indispensável para avaliar as necessidades momentâneas.
Não podemos esquecer que o calor excessivo também traz transtornos ao plantel e problemas no desenvolvimento da ave.
As formas de aquecimento podem ser separadas como central ou local.
Aquecimento central é exclusivamente utilizado na avicultura industrial, onde se mantem um local isolado termicamente da temperatura ambiente local, mantendo seu próprio clima interno através de equipamentos automáticos ou de forma mais rudimentar, utilizando aquecedores a lenha.
Normalmente utilizada em regiões de climas mais frio, em grandes planteis de produção para abate, sendo utilizado da fase inicial até a fase final.
Já o aquecimento local, mais comumente usados, feito de forma local, apenas na fase inicial. Tem o custo reduzido pois além de não ser utilizado em todo o período de produção, é feito de forma local, onde os pintinhos podem se encaminha para a fonte de calor ou circundar a área reservada para eles.
O ambiente deve estar regulado não só pela temperatura, mas também em relação a umidade do ar, a iluminação e ventilação.
Para isso existe algumas opções de equipamentos que serão abordados em outro artigo que iremos elaborar futuramente. Não podemos esquecer da utilização das lonas e ventiladores – combinados com as fontes de calor.
Para um maior entendimento e escolha do equipamento que irá gerar calor para as aves conseguirem alcançar uma produção satisfatória, é importante entendermos sobre alguns parâmetros em relação a temperatura, umidade, iluminação e ventilação.
TEMPERATURA
O importante saber é que a faixa de temperatura liberado pela ave deve estar em equilíbrio com a do ambiente.
Quando essa equiparação não acontece, e a temperatura é mais alta que o necessário, a ave cresce menos (não tem o desenvolvimento correto), impossibilitando o abate no momento estipulado e a produção e ovos é afetada, apresentando ovos menores.
Quando o ambiente está mais frio a ave necessita de comer mais ração.
Mas quais são as temperaturas ideias de temperatura?
Pintos de um dia:
35°C, decrescendo à razão de 2,8 – 3°C por semana, até a temperatura de 18,5 – 21°C no inverno e 24°C no verão, para pintos com mais de 5 semanas.
Aproveitando o tema, vamos falar também sobre as outras fases. Na fase adulta, para uma melhor postura mantem a temperatura entre 13 e 15°C e para um melhor consumo de ração, manter a temperatura entre 15 a 21°C.
Essas temperaturas são difíceis de serem mantidas na criação em sistema caipira, mas o quanto mais próximo delas, os resultados serão melhores.
Sabendo que as aves mantem uma temperatura entre 40 a 41°C na fase adulta, onde ela pode regular melhor a temperatura corporal, e a temperatura ambiente onde os resultados de produção serão as melhores, será entre 15 – 25°C
Como não possui glândulas sudoríparas, em condições normais a ave respira entre 15 a 25 vezes por minuto. Não conseguindo manter essas condições, o nível cardíaco fica desregulado, causando um aumento para até 150 vezes por minuto, causando um cansaço excessivo. Qual o ideal para se manter a temperatura?
Esses parâmetros, volto a dizer, tem uma condição maior de ser mantida para planteis em sistemas de confinamento. Isso acontece no sistema caipira na fase inicial, mas a partir da fase de crescimento, independente da finalidade, é uma condição pouco possível na maioria das regiões do país.
Mas as aves com linhagens destinadas ao sistema caipira, inclusive as hibridas, se adaptam ao sistema com facilidade, mas o produtor deve conseguir meios para que a temperatura, principalmente dentro do galpão, seja mais próxima a esses números.
Aumento da ventilação, fornecimento constante de água fresca, esfriamento de telhas, tratamento constante da cama de frango, são ações que devem ser tomadas pelos criadores para uma produção próxima do aceitável.
UMIDADE
Na fase inicial, a umidade é um grande fator de proliferação de doenças, principalmente as bacterianas, fungicidas e parasitárias (endoparasitas).
Nesse período, a umidade deve ser controlada ao máximo também já que quanto menor a umidade, maior a condição da ave suportar temperatura mais altas.
Para a fase adulta, a umidade exerce pouca influência sobre a produção das aves, tanto no crescimento, quanto na postura e reprodução. Mas também não pode ser excessivamente elevada ou baixa. Os extremos sempre são prejudiciais.
Qual a relação que devemos manter a temperatura e a umidade para uma boa produção mais adequada.
Com um descontrole a umidade, como afirmamos anteriormente, alguns problemas podem ser trasidos a seu plantel. O entendimento desse descontrole ficará mais claro com mos próximos parágrafos.
Com a umidade relativa noturna superior a 80% ou umidade relativa diurna superior a 72%, de forma constante, sua cama de frango também ficará úmida (cerca de 32%), podendo causar problemas respiratórios.
Já com umidade inferior a 40%, a cama torna-se seca e poeirenta, podendo causar espirros e tosse, aumentando a possibilidade de doenças como a aspergilose, por exemplo.
Alta temperatura combinada com alta umidade é uma situação muito perigosa. Até mais perigosa que alta temperatura e baixa umidade.
Para ter um controle adequado da umidade relativa do ar se faz como uma boa ventilação e correto manejo de cortinas.
Falarenmos melhor sobre a utilização das lonas quando abordamos sobre equipamentos.
ILUMINAÇÃO
Outro assunto abordados com mais força quando a luz é utilizada como fonte de calor. Ne verdade essa é a utilização menos indicada da luz.
Também falaremos sobre as fontes de calor quando abordarmos sobre equipamentos.
A iluminação também influencia na manutenção da cama de frango. Voltamos a dizer que esses efeitos são mais notados em sistemas de confinamentos.
Mas um motivo para se adotar o um sistema caipira de criação, mas como a produção de ovos, algumas vezes é mais vantasosa em sistemas intensivos, não podemos deixar de falar sobre eles.
O controle da iluminação serve para prover uma intensidade de luz uniforme ao nível da cama, regulando o consumo de ração e produção de ovos.
A intensidade luminosa pode afetar o crescimento e a conversão alimentar. Para as criações intensivas, proporciona a condição das aves comerem uniformemente durante todo o dia.
Para um sistema caipira, essa opção não é válida já que, por regulamentação, as aves nesse sistema devem ter pelo menos 6 horas de descanso em escuridão total.
VENTILAÇÃO
A circulação de ar é outro valor importante na produção de frangos de corte, tanto em sistemas intensivos (com influência mais decisiva) e em sistemas caipiras.
Para sistemas intensivos é necessário inclusive da compra de ventiladores ou a instalação de exaustores para que se mantenha um ambiente adequado de temperatura e umidade. Mas em sistemas caipiras, a regulação da ventilação é mais fácil e controlada com o manejo correto das lonas.
A ventilação ajuda demais na manutenção do em estar animal.
A principal função na avicultura caipira é a efetivação da troca de ar, principalmente na fase inical, onde o confinamento é necessário para um desenvolvimento dos pintionhos e bloquear a incidência de doenças.
O acúmulo de vezes faz com que a anônia liberada na decomposição das mesmas se acumule no ar, aumentando a quantidade de gases tóxibos no ambiente e aumento de temperatura de forma prejudicial.
A ventilação é extremamente importante no pinteiro para evitar esse acúmulo de gazes. Opinteiro deve ter um sistema de circulação de ar, principalmente na parte superiotrr a fonte de calor, evitando que o calor gerado se dissipe e diminua a temperatura ideal.
Deve ser levar em consideração as correntes de ar frias que devem ser evitadas pois também são prejudiciais no desenvolvimento dos pintinhos. Aberuras devem ser providenciadas nos áreas superiores para que o ar que entre, tenha por onde sair com os gazes que estão e circulação no ar.
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RESUMO:
Como a temperatura e outros fatores podem prejudicar o desenvolvimento na criação de galinha caipira poedeira e de corte.
A climatização deve estar na lista de preocupação dos criadores de galinhas, principalmente das confinadas, mas não pode sair do caderno de estudos do criador de galinha caipira poedeira e de corte.
Para um maior entendimento e escolha do equipamento que irá gerar calor para as aves conseguirem alcançar uma produção satisfatória, é importante entendermos sobre alguns parâmetros em relação a temperatura, umidade, iluminação e ventilação.
• Temperatura
• Umidade
• ILUMINAÇÃO
• VENTILAÇÃO